terça-feira, 4 de março de 2008

O CASTELO DE TERÉ



O CASTELO DE TERÉ É, POR AGORA, UN CASTELO VIRTUAL ...Isto é, que podería chegar a converter-se em uma construçao material.


Foi a famosa escultora de Goiania María Guilhermina quem teve a idéia -"Eu gostaría construir un castelo da Idade Media sobre esse morro aí"- falou. Manuel Castelin foi em sua casa a perguntar-lhe se falara por falar ou se realmente tería possibilidades de realizá-lo caso de que os proprietários, a família Yano, o cedessem para um parque aberto ao público. María Guilhermina deu a sua palavra de que tinha prestigio, contatos e influência para conseguí-lo e Manuel pode ver naquela casa muitas mostras de arte de grande qualidade e capacidade realizadora. Isso foi em Outubro 2007. O tempo demora en passar no Brasil, quando se trata de confirmar um compromisso...


...Entretanto, como ainda nao se precissam permissoes nem muito dinheiro para construir no Ciberespaço, a Equip Sustentalia decidiu construir já o Castelo Virtual para que Terezópolis tenha um digno lugar para encontros criativos e exposição da sua cultura. Nada é impossível para a Arte. A Arte é mágica, e o verdadeiro mundo onde cada un de nós mora é no mundo mental.


Vejam: Uma amável velhinha virtual nos contou uma história virtual que explica esse castelo:

" - O senhor é espanhol? quando eu era criança gostava de subir a esse morro que chaman dos Macacos, ainda que eu nunca vi macacos lá, o que sí eu vía eram fadas, ou seres que parecíam fadas, sobre todo, uma india muito fernosa que achaba sempre sentada sobre uma pedra, penteando seus longos cabelos. Ela me contou que vivía em un castelo encantado no alto do morro, um que construiram os espanhois há case cinco séculos ".

A história que contava a velhinha era demassiado incrível, incluso para mim que vivo comprobando que a realidade que cada un se monta na sus cabeca é o mais incrível dos romances. -"Mas que farían por aquí os espanhois, minha senhora, bem no centro do Brasil, no século XVI? que se saiba, xamais chegaram por aquí."

Ela dicía que -"...Foran enviados aquí desde o Perú, a guardar a fronteira com os portugueses... que primeiro se estabeleceram nos montes Pirineus, e que depois o seu home foi enviado a levantar uma fortaleza nesse morro, porque os portugueses nao chegavam desde Oriente, senao pelo Sul."-insistía a anciá.
Confesso que seguí pensando que o cérebro da boa senhora estava un tanto enmolecido pela idade, mas os dados que tinha fornecido ficaron amolecendo também o meu e, no tempo livre que me deixava meu desenho da vissão do futuro Terezópolis Sustentável, pesquisei na Internet em Espanhol as crónicas dos conquistadores do Perú e da Bolívia, para ver aonde tinhan efetivamente chegado.


Os Peruleros ou conquistadores do Perú parecían terse restringido ao Altiplano, logo de fracasadas as expedicoes pelas selvas en procura do suposto Eldorado ou ao País da Canela do irmao de Francisco Pizarro, Gonzalo, taõ corajoso e aventureiro como o primeiro, ainda que com menor fortuna. Um dos homens de Gonzalo Pizarro, Orellana, enviado a explorar con algúns soldados, descobriu o río Amazonas e o percorreu até sua saída ao Atlámtico, e tras ele, também seguiu Lope de Ursúa, que foi assasinado pelo sanguinário Aguirre, que depois escribiu uma carta ao Emperador declarándose independente e dicindo que, fartos os conquistadores da ingratidão real, íam fundar un novo reino nos imensos territórios que estavan descobrindo, mas que, en realidade, so eram a selva maior do mundo engulhíndo-os.

...Mas todas essas expedicoes tinhan sido bem mais ao norte, e só serviram para tomar posse da Amazónia como território espanhol, ainda que a posse não se pudera manter depois, porque os portugueses aproveitaram um período de união com Espanha para extender-se sem luta por todo o que hoje é o Brasil Norte e Oeste.


Procurei entao informacoes sobre o trazado da Linha de Tordesillas ou Tordesilhas, que marcava os limites entre os dois impérios ibéricos, e vi que percorría una vertical entre Belém do Pará e Sao Paulo, um pouco mais ao Oeste. No centro do Brasil, a Linha coincidía exatamente com o final dos Montes Pirineus, ficando a parte portuguesa ao Oriente deles, como nos Pirineus Européus fica Franca ao Norte da Espanha. algo mais ao Sul, a Linha passava por Gameleira de Goiás, a uns 40 Kilómetros de Terezópolis, mas era sen dúbida pela parte de Goiania e Terezópolis por onde podíam ascender ao Norte os primeiros bandeirantes de Sao Paulo.



Encuanto ao lado do Prata e do Paraguay, os espanhois parecía que só pensavam em como chegar ás minas do Perú desde o Atlántico antes que os portugueses, tras a morte de Aleixo García, e finalmente Nuflo de Chaves conseguiu fundar em pleno coracão da América do Sul a primeira Santa Cruz no território de Chiquitos, o que hoje e a Bolívia Oriental, e não parecía que os hispanos tivessem tentado ir mais ao Leste, já que se encontraram com a inhóspita e insalubre barreira dos grandes Pantanais e dos Chacos, só habitados pelas mais feroces e bárbaras tribos de caníbais.


Quando já deixaba de pesquisar, encontreime con as crónicas da rebelião do altaneiro Gonzalo Pizarro contra a coroa Espanhola e de como foi inteligentemente vencida pelo crego De La Gasca, enviado contra ele con toda a autoridade do Emperador, mais sem una lanca e sen dinheiro, com o cual teve que recurrir á pura seducão para levantar em Panamá un exército com o qual parar aos duros Peruleros que já queríam fazer Rei do Perú ao irmao menor de Francisco Pizarro. Di uma lida rápida para enteirarme do fin do conquistador e ahí, de repente, encontrei o que intuitivamente procurava: Depois de ejecutar a Gonzalo Pizarro, o sedutor Lagasca, que nao era um guerreiro, senao un tenaz diplomático, mostrou-se clemente con os capitaes que o tinham secundado e, para afastar a toda aquela levantisca soldadesca do Perú e de mais possíveis guerras civís, os enviou, ao mando de comandantes da sua confianca, a descubrir os territórios incógnitos que aínda correspondíam a Espanha do lado Ocidental da Linha de Tordesilhas.


Com essa possível justificacão histórica dándo-lhe algúm crédito, tornei juno a velha pioneira da fundacao de Terezópolis e fui tomando nota de até o último detahe da sua história encantada de meninice. Com ela compús o esboco inicial da LENDA DO CASTELO DE TERÉ , que irei escribindo pouco a pouco na web correspondente como un exercício literário de aprendizagem do Portugués, assim como escrevim a VIAXE DE ORFEU AO FIN DO MUNDO para aprender Galego Normativo antes de deixar Galicia.


Sobre a forma do Castelo e sua utilidade estamos criando outra web chamada VISITA AO CASTELO DE TERÉ e ademais se fala dele e do Labirinto Virtual que também construimos sobre a cumbre do Morro na web PARQUE DA IMAGINACÃO. Estes días nao está funcionando a web por problemas do proveedor, e por isso adianto os seus conteúdos no Blog Povo de Teré.

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